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Exame de Brucelose e Tuberculose

Brucelose e tuberculose são doenças que devem pautar qualquer planejamento sanitário para garantia de um rebanho saudável e produtivo. Duas zoonoses provocadas por bactérias: a primeira, Brucella abortus (que causa a brucelose) e a segunda, Mycobacterium bovis (causadora da tuberculose) devem fazer parte do controle sanitário do rebanho de qualquer propriedade brasileira, seja a de bovino como a de bubalinocultura.


Brucelose

Doença infecciosa altamente transmissível, tanto para os bovinos e bubalinos quanto para o homem, que acomete, preferencialmente, fêmeas em idade reprodutiva ativa causando abortamento e eventualmente, acomete machos. Entre os fatores que a ocasionam pode-se destacar a ingestão de água ou alimento contaminado com restos de abortamento.
Os sintomas, nas fêmeas, são: (1) abortamentos é por volta de cinco a seis meses de gestação, aos sete a oito meses na segunda gestaçao, podendo ou não ocorrer uma terceira vez ao final da gestação; (2) retenção de placenta e secreção vaginal purulenta ou não e, frequentemente, fétida de coloração cinza ou de tem avermelhado, e (3) podendo manifestar-se infecção da glândula mamária. Nos machos, observam-se inflamações nas articulações, nos testículos e formação e acúmulo de pus na pele do animal.
O diagnóstico da doença é feito por exames laboratoriais, e em caso de resultado positivo os animais devem ser descartados.
As medidas preventivas, em termos gerais, começa na compra de animais com certificado negativo para brucelose, adoção de um cronograma sanitário rigoroso por parte dos criadores, tratamento adequado com os restos de abortamentos, e vacinação de bezerras entre três e oito meses de idade com vacina viva cepa B19 (vacina B19).


Tuberculose

Doença infecciosa bacteriana crônica não contagiosa caracterizada pela forma pulmonar que acomete a bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos e animais domésticos de estimação (cães e gatos), animais silvestres e o homem. A transmissão é feita de animais doentes através de secreções oronasal, fezes, leite e urina por via aérea ou ingestão de leite, alimentos e água contaminados.
Quando a transmissão é por via aérea, é comum observar lesão na mucosa nasal e oral, e no aparelho respiratório. Quando a infecção é oral, tem-se a doença no aparelho digestivo. Até então o sacrifício do animal doente é única forma de eliminar a zoonose.
Entre as medidas de prevenção podem-se destacar a disposição adequada de dejetos animais, limpeza de instalações e utensílios utilizados no manejo com os animais. Em termos gerais, os produtores devem estar atentos à educação sanitária da propriedade e seguir as medidas de profilaxia recomendadas pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação da Tuberculose (PNCEBT).

 
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